Sumário

 Quadro Resumo

Plano

Recurso dos Planos (R$)

Rentabilidade (%) Desempenho no ano (%)* Meta/Benchmark
No mês

No ano

BD-01 2.466.636.229 0,41 10,79 67,85 IPCA + 4,70% a.a
CD-02 78.251.823 0,89 5,52 36,48 IPCA + 4,00% a.a
CV-03 536.234.994 1,03 8,30 54,86 IPCA + 4,00% a.a
CD-Metrô-DF 71.326.228 0,71 5,33 35,22 IPCA + 4,00% a.a
CD-05 10.425.443 0,02 (0,21) (1,37) IPCA + 4,00% a.a
BrasíliaPrev 209.435 0,60 4,04 26,70 IPCA + 4,00% a.a
PGA 82.524.636 0,98 11,67 77,14 IPCA + 4,00% a.a
*Comparado à meta/benchmark do Plano

 

Total dos Recursos dos Planos (R$)

3.245.608.788  

*Comparado à meta/benchmark do Plano

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REGIUSCast 

Acesse aqui o primeiro episódio do REGIUSCast.

De forma complementar aos comentários do REGIUS em Números de dezembro, Nilza Morais, diretora-presidente, e os especialistas Gustavo Carlos Silva, Francisco Mesquita Junior e Deivity Lucas Santos conversam sobre a conjuntura econômica atual e sobre os Planos de Benefícios administrados pela REGIUS.

Comentários do Gestor

As novas ondas de Covid-19 continuaram a impactar a economia em 2021, com novos fechamentos da indústria e do comércio. O fechamento para tentar conter a circulação do vírus provocou baixa produção econômica e prejudicou a circulação dos produtos, isso afetou a oferta e os termos de troca. 

Por outro lado, os incentivos governamentais, para contenção da queda econômica, colocaram mais dinheiro na economia, dessa forma, houve expansão da liquidez, fomentando assim o consumo.

O mundo passou a conviver com um choque na oferta, que aliado à expansão da liquidez, acabou por elevar a demanda por produtos e serviços, essa combinação ocasionou elevação dos preços dos produtos, o que fomentou a elevação da inflação no globo.

Com a adoção das medidas econômicas, pode-se observar a recuperação das principais economias dos países desenvolvidos, as bolsas mundiais apresentaram elevado desempenho, superando as máximas históricas por diversas vezes durante o ano (DJ=18,73%).

A maior economia do mundo, os Estados Unidos, apresentou forte crescimento, de 5,7% em 2021, além disso, passou a conviver com inflação bem acima do esperado (7,00% a.a ante a 2,00% a.a), na busca de tentar conter a inflação começou a retirar os estímulos. Além da retirada dos estímulos, o FED sinalizou a elevação de juros no próximo ano, adicionando assim, mais um fator de elevação de taxas de juros nos países emergentes, estão previstas até 4 elevações de juros em 2022 pelo banco central americano.

A segunda economia, a China, que adotou tolerância zero para a Covid-19, contribuiu para o choque de oferta, houve fechamento de fábricas e de portos importantes para a circulação de mercadorias no mundo. Destaca-se ainda o risco no mercado imobiliário local (Caso Evergrade). Apesar disso, a China cresceu 8,1% em 2021, em linha com as expectativas dos analistas.

No Brasil não foi diferente, inflação elevada, acima das expectativas (IPCA=10,06% aa), e início do ciclo de elevação das taxas de juros, que fechou o ano em 9,25% saindo de 2,00%. A elevação dos juros representou o impacto do contexto econômico vivido pelo mundo em face ao combate à pandemia e seus efeitos. Passamos a conviver com desaceleração econômica e a Bovespa fechou em queda 11,93% a.a.

Embora o desemprego tenha caído no último trimestre, ainda está em patamar elevado. O dólar apresentou valorização frente ao real em 2021, o que impactou no custo das importações. O PIB do Brasil cresceu 4,7% em 2021, apesar disso, as expectativas para 2022 não estão otimistas, com previsão de inflação acima da meta e baixo crescimento do produto interno bruto, o que pode gerar o risco de estagflação e ainda por ser ano eleitoral, onde historicamente tem-se volatilidade nos preços dos ativos.

Para combater a escalada da inflação, o Banco Central, subiu os juros que impactou diretamente os ativos com taxa pré-fixada (LTN, NTN-F e NTN-B), fazendo com que esses ativos perdessem valor devido a marcação a mercado. A título de exemplo, o índice IMA-B 5+, que é composto por NTN-B de vencimentos superiores a 5 anos, apresentou desvalorização de -6,55% em 2021.

Em ano de inflação ascendente, juros em alta, menor crescimento econômico e com metas (compromissos) atreladas ao IPCA, os resultados dos Planos foram impactados tanto pela elevação do passivo atuarial, decorrente da elevação da inflação, quanto pela menor rentabilidade dos investimentos, dada a elevação dos juros – afetando a marcação a mercado da Renda Fixa e estruturados e, também, o valor justo das empresas (valuation) ,  onde o baixo crescimento econômico refletiu na performance operacional das empresas, ajustando o valor para baixo .

Histórico de Rentabilidade dos Planos