Sumário

 Quadro Resumo

Plano

Recurso dos Planos (R$)

Rentabilidade (%) Desempenho no ano (%)* Meta/Benchmark
No mês

No ano

BD-01 2.614.122.000 1,34 11,44 105,21 IPCA + 4,70% a.a
CD-02 77.274.685 0,56 9,76 97,57 IPCA + 4,00% a.a
CV-03 631.386.304 (0,05) 8,66 86,63 IPCA + 4,00% a.a
CD-Metrô-DF 85.899.245 (0,13) 7,43 74,26 IPCA + 4,00% a.a
CD-05 15.917.235 (0,60) 5,63 56,31 IPCA + 4,00% a.a
BrasíliaPrev 1.189.430 1,03 10,21 102,11 IPCA + 4,00% a.a
PGA 86.692.487 0,35 10,23 102,34 IPCA + 4,00% a.a
 

 

Total dos Recursos dos Planos (R$)

3.512.481.385  

*Comparado à meta/benchmark do Plano

Para obter informações mais detalhadas e conhecer a carteira de investimentos, basta clicar no seu Plano de Benefícios e/ou Gestão Administrativa (PGA). Acompanhe seu Plano de perto! 

 

Comentários do Gestor

No mês de dezembro, os mercados globais mostraram trajetória negativa, em virtude de discurso mais restritivo adotado por alguns bancos com a consequente alta dos juros futuros.

O FED reduziu o ritmo de alta de juros básicos, com a taxa passando para um intervalo entre 4,25 – 4,5%, enquanto o ECB, Banco Central Europeu, subiu os juros básicos em 0,5% para 2,0%. Espera-se que o FED e o ECB continuem elevando os juros em 2023, com as taxas atingindo níveis próximos de 5,0% e 3,0%, respectivamente. Esse movimento deve levar a condições financeiras mais apertadas e a uma desaceleração econômica, com o crescimento global recuando para cerca de 2,0% em 2023, ante os 3,0% projetados para 2022.

Na China, os dados mostraram crescimento mais fraco e podem levar a algum ajuste para baixo no crescimento de 2022. Em paralelo, observa-se passos importantes na direção de um maior relaxamento da atual política sanitária frente à Covid-19, indicando uma reabertura mais ampla.

No Brasil, a curva de juros passou a precificar chance menor de aumentos adicionais na taxa SELIC, o que resultou numa leve queda da curva de juros. Na Renda Variável, porém, o mercado local acabou contaminado pelo movimento de aversão a risco internacional. Setorialmente, destacamos o retorno do setor de mineração que reagiu positivamente às notícias de reabertura da economia chinesa. Por outro lado, as ações do setor de petróleo e as ações mais ligadas à atividade econômica apresentaram as quedas mais acentuadas dentro do Ibovespa.

Por fim, no câmbio, o Real perdeu terreno frente à moeda americana, encerrando o mês em R$ 5,29 (+1,29%).

O ano de 2022 foi desafiador, onde tivemos eleições gerais, retorno de restrições de deslocamento por conta da Covid-19 em alguns países, a exemplo da China, conflito entre a Ucrânia e a Rússia e a PEC dos benefícios sociais, que permitiu ao governo “furar” o teto de gastos em mais de R$ 100 bilhões.

A taxa SELIC Meta estava em 10,75% no início de 2022, encerrando o ano em 13,75%, denotando juros real de 7,52%, considerando que o IPCA encerrou o ano em 5,79%.

O IMA-B é uma carteira formada por Títulos Públicos indexados à inflação medida pelo IPCA, que são NTN-B. No ano de 2022, essa carteira teve valorização de 6,37%, ou seja, os papéis marcados a mercado tiveram remarcação, o que impacta diretamente nas carteiras dos planos que são compostas, em sua maior parte, por Títulos Públicos Federais. Cabe destacar que, como os títulos não foram vendidos, o valor a ser recebido é a taxa contratada no ato do negócio e só teria prejuízo de fato no caso de venda dos papéis com taxa maior à comprada.

Em que pese tenha tido alta da curva de juros, conforme mencionado anteriormente, as carteiras têm taxas de Títulos Públicos acima da referência atuarial, o que, levadas até o vencimento, garantem o cumprimento das obrigações atuariais/benchmark.

Histórico de Rentabilidade dos Planos