Sumário

 Quadro Resumo

Plano

Recurso dos Planos (R$)

Rentabilidade (%) Desempenho no ano (%)* Meta/Benchmark
No mês

No ano

BD-01 2.734.460.378 0,59 8,28 132 IPCA + 4,65% a.a
CD-02 78.051.403 0,98 8,92 167 IPCA + 4,00% a.a
CV-03 725.963.476 0,71 10,52 197 IPCA + 4,00% a.a
CD-Metrô-DF 100.721.121 0,74 10,84 203 IPCA + 4,00% a.a
CD-05 21.042.407 0,95 11,79 220 IPCA + 4,00% a.a
BrasíliaPrev 2.007.106 1,01 7,83 146 IPCA + 4,00% a.a
RegiusPrev 17.648 1,05 5,93 154 IPCA + 4,00% a.a
PGA 92.258.226 0,74 9,63 180 IPCA + 4,00% a.a
 

 

Total dos Recursos dos Planos (R$)

3.754.521.765  

*Comparado à meta/benchmark do Plano

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Comentários do Gestor

CENÁRIO INTERNACIONAL

Ao longo do mês de julho, os principais bancos centrais voltaram a elevar os juros, em linha com o esperado pelo mercado. Nos EUA, o FED elevou os fed funds em 0,25% para 5,50%, enquanto na Zona do Euro o ECB, banco central europeu, também subiu os juros em 0,25% para 3,75%. Em ambos os casos, existe a possibilidade de um ajuste adicional da mesma magnitude.

É muito provável que estejamos em um estágio final do ciclo de aperto monetário, em que a discussão mais relevante passa a ser a duração do período de estabilidade dos juros nesses níveis restritivos. Isso, evidentemente, estará condicionado à evolução da conjuntura, acompanhando o ritmo da atividade econômica e da convergência da inflação para níveis mais compatíveis com as metas.

Do lado da atividade, os EUA continuam exibindo surpreendente resiliência, inclusive com expansão do PIB de 2,4% no segundo trimestre em termos anualizados, além de um mercado de trabalho mais aquecido. Na Zona do Euro, o PIB cresceu 1,2% em termos anualizados após dois trimestres de virtual estabilidade, o que contrasta com o dinamismo americano. Nos dois casos, espera-se uma performance modesta no segundo semestre, diante da política monetária restritiva.

Já o núcleo da inflação ao consumidor (CPI), medida mais relevante para avaliar trajetória futura da inflação, encontra-se em níveis ainda pressionados, de 4,8% e 5,5% nos EUA e Zona do Euro, respectivamente, ainda que o comportamento recente do CPI americano esteja mais favorável. É esperado um recuo da inflação nos próximos trimestres, porém atingindo níveis mais próximos da meta somente no final do próximo ano. Isso sugere que, encerrando o ciclo altista, os juros devem seguir em níveis restritivos por alguns trimestres.

CENÁRIO NACIONAL

A inflação voltou a trazer sinais mais favoráveis em julho, com destaque para a continuidade da desaceleração das medidas de núcleo. Particularmente no IPCA-15 de julho, além da dinâmica favorável do grupo de bens, também vimos um comportamento mais benigno do grupo de serviços. No entanto, o núcleo do IPCA e especificamente o grupo de serviços ainda rodam em níveis elevados quando observamos os últimos doze meses, sendo necessário aguardar um pouco mais para uma avaliação mais confortável.

 Já as expectativas de inflação, compiladas pelo BACEN no Boletim Focus, mostram recuo apenas marginal em julho, após uma queda mais relevante em junho. A expectativas encontram-se em 3,50% para os anos de 2025,2026 e 2027, ou seja, ainda acima do centro da meta.

Do lado da atividade, os resultados recente sugerem uma performance mais fraca para o PIB no segundo trimestre, com estabilidade ou leve crescimento. Isso é consistente com a visão de consistente moderação do crescimento econômico, ainda  que reconhecendo certa resiliência versus a expectativa inicial.

Nesse contexto, o COPOM iniciou o ciclo de redução dos juros na sua reunião de agosto, com um corte de 0,50% da taxa SELIC para 13,25%. A expectativa no mercado estava dividida entre este movimento e um corte de 0,25%e, nessa mesma linha houve divisão na votação do próprio COPOM, com cinco votos a favor da redução de 0,50% e quatro votos a favor de 0,25%.

PERSPECTIVAS

No cenário global a trajetória dos juros irá depender dos sinais vindos dos dados de atividade, inflação e mercado de trabalho nos próximos meses. No Brasil, o início do ciclo de corte de juros deve favorecer uma tendência de queda das curvas, com a discussão sobre o ritmo de cortes ganhando força ao longo dos próximos meses.

Para renda variável, no cenário internacional, continuamos observando com cautela a tendência mais positiva da Bolsa, explicada pela resiliência da atividade econômica nos EUA. Localmente, o início da queda dos juros e o aumento do potencial de entradas na Bolsa podem impulsionar uma valorização adicional, porém, com muita volatilidade no curto prazo.

No câmbio, permanece a visão neutra. Pelo lado positivo, o diferencial de juros entre o Brasil e os EUA se mantém, apesar do início do ciclo de cortes, e pode continuar favorecendo a apreciação do Real frente ao Dólar. Por outro lado, a velocidade na queda dos juros e o posicionamento técnico do mercado podem exercer pressão no Real.

Como destaque adicional para o mês de julho, todos os planos administrados pela Regius tiveram rentabilidade superior aos seus respectivos referenciais/meta atuarial, com destaque para os Planos RegiusPrev, BrasíliaPrev e CD-02, que alcançaram 233%, 224% e 217% da referência atuarial no mês. Já no acumulado do ano, o destaque maior vai para o CD-05, que atingiu uma performance de 220%, com uma rentabilidade nominal de 11,79% a.p., equivalente a uma rentabilidade 8,54% superior a inflação acumulada de 2023 medida pelo IPCA (rentabilidade real).

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Histórico de Rentabilidade dos Planos