Sumário

 Quadro Resumo

Plano

Recurso dos Planos (R$)

Rentabilidade (%) Desempenho no ano (%)* Meta/Benchmark
No mês

No ano

BD-01 2.738.293.541 0,26 9,51 127 IPCA + 4,65% a.a
CD-02 75.678.586 (0,25) 9,07 138 IPCA + 4,00% a.a
CV-03 724.940.436 (0,73) 9,04 138 IPCA + 4,00% a.a
CD-Metrô-DF 100.912.101 (1,03) 8,89 135 IPCA + 4,00% a.a
CD-05 22.030.367 (0,95) 10,09 154 IPCA + 4,00% a.a
BrasíliaPrev 2.222.096 (0,17) 7,82 119 IPCA + 4,00% a.a
RegiusPrev 35.533 0,98 8,17 161 IPCA + 4,00% a.a
PGA 90.813.447 (0,71) 8,58 131 IPCA + 4,00% a.a
 

 

Total dos Recursos dos Planos (R$)

3.754.926.106  

*Comparado à meta/benchmark do Plano

Para obter informações mais detalhadas e conhecer a carteira de investimentos, basta clicar no seu Plano de Benefícios e/ou Gestão Administrativa (PGA). Acompanhe seu Plano de perto! 

Comentários do Gestor

CENÁRIO INTERNACIONAL

Em setembro, os mercados de ações globais apresentaram trajetória negativas após o Banco Central norte-americano (FED) sinalizar que os juros permanecerão em níveis elevados por mais tempo.

Os números de atividade nos EUA seguem sólidos, com o mercado de trabalho ainda aquecido e, inclusive, uma previsão de crescimento relevante do PIB no terceiro trimestre. Espera-se desaceleração à frente, mas de forma suave, sem gerar uma recessão. Já a inflação prossegue numa trajetória de queda gradual, mas só deve convergir para a meta em 2025.

O FED manteve a sinalização de uma alta adicional de 0,25% dos juros básicos (fed funds) neste ano, surpreendendo com uma revisão para cima dos fed funds para os anos seguintes, indicando uma trajetória de cortes mais lenta do que as expectativas apontavam.

Por fim, na China, houve algum alívio com os últimos dados de atividade, que mostraram alguma estabilização, e com a maior assertividade do governo chinês no suporte ao setor imobiliário. Ainda assim, permanece a cautela com a trajetória da economia chinesa à frente, com perspectiva de crescimento ao redor ou abaixo do potencial nos próximos trimestres, além de alguma assimetria negativa advinda dos riscos relacionados ao mercado imobiliário.

CENÁRIO NACIONAL

O COPOM voltou a reduzir a taxa SELIC em 0,5p.p., para 12,75%, sinalizando que este ritmo está adequado para levar à convergência do IPCA para a meta. Para uma aceleração na velocidade dos cortes dos juros, o BC indica a necessidade de uma mudança significativa nos fundamentos para a inflação, o que não é o caso até o momento.

As expectativas de inflação vêm mostrando uma reancoragem parcial, isto é, vem ocorrendo recuo, mas ainda não para o centro da meta de 3,0%, nem mesmo para o médio prazo. Sobre a inflação corrente, há de fato uma evolução construtiva, inclusive com desaceleração do núcleo do IPCA um pouco mais acentuada do que o esperado.

Os juros futuros acompanharam a alta das curvas globais, refletindo também as incertezas quanto à evolução da política fiscal. O Índice de Mercado Anbima (IMA) 5+, que representa uma carteira de NTN-B com prazo superior a 5 anos, oscilou no patamar negativo no mês de setembro, puxado sobretudo pela alta das taxas das NTN-B no mercado secundário de títulos públicos. 

PERSPECTIVAS

A visão para o mercado de renda fixa local é positiva, ainda que com viés tático. Após a alta recente na curva de juros local, os prêmios atingiram níveis atrativos. Continuamos atentos ao peso dos juros no processo de desinflação, a evolução das discussões sobre política fiscal e ao comportamento dos juros globais.

Permanecemos com visão neutra na renda variável, mas com viés positivo. O fechamento nas curvas de juros pode abrir espaço para tracionar o desempenho do Ibovespa, e permanece o monitorando o cenário fiscal e atentos aos resultados trimestrais das empresas.

Não obstante a alta da curva de juros dos títulos públicos federais ter provocado rentabilidade negativa para as carteiras dos planos que possuem muito volume de papéis marcados a mercado (MtM), o que consumiu um pouco da rentabilidade acumulada no ano, é importante destacar que todos os planos administrados pela Previdência BRB permanecem, no acumulado do ano, com rentabilidade média de 137% além de seus respectivos referenciais/meta atuarial, tendo como destaque o Plano RegiusPrev, que alcançou 161% do índice de referência.

Para acessar a Rentabilidade Histórica dos Planos, clique aqui.

 

Histórico de Rentabilidade dos Planos