Sumário

 Quadro Resumo

Plano

Recurso dos Planos (R$)

Rentabilidade (%) Desempenho no ano (%)* Meta/Benchmark
No mês

No ano

BD-01 2.781.042.996 1,20 12,69 133 IPCA + 4,65% a.a
CD-02 74.657.911 1,79 12,88 147 IPCA + 4,00% a.a
CV-03 779.822.204 2,69 14,37 164 IPCA + 4,00% a.a
CD-Metrô-DF 109.503.977 2,78 14,23 162 IPCA + 4,00% a.a
CD-05 25.736.125 2,69 15,53 177 IPCA + 4,00% a.a
BrasíliaPrev 2.681.725 1,97 12,12 138 IPCA + 4,00% a.a
RegiusPrev 90.451 0,93 11,08 154 IPCA + 4,00% a.a
PGA 93.142.470 2,47 13,42 153 IPCA + 4,00% a.a
 

 

Total dos Recursos dos Planos (R$)

3.866.677.859  

*Comparado à meta/benchmark do Plano

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Comentários do Gestor

CENÁRIO INTERNACIONAL

Dezembro foi mais um mês com sinais positivos para a conjuntura internacional. Nesta linha, em sua última reunião, o FED manteve os juros inalterados e moderou o discurso em relação aos próximos passos. A autoridade apontou que observa uma desaceleração da atividade e descompressão da inflação, viabilizando cortes na taxa dos FED Funds, e que ainda assim preservaria as condições restritivas.

Os meses de novembro e dezembro trouxeram uma melhora relevante nas perspectivas para o cenário internacional, particularmente em torno dos juros americanos. O processo de desinflação continuou sendo observado na maioria das regiões e reforça o fim do ciclo de aperto monetário nos países desenvolvidos.

O debate que se seguirá será o momento em que os bancos centrais dos países desenvolvidos, principalmente EUA e da Zona do Euro, vão iniciar a flexibilização monetária.

Já na China existe uma diferença nítida entre desempenho econômico da indústria e do consumo. As medidas de estímulo implementadas pelo governo têm se mostrado eficazes no curto prazo na indústria. Por outro lado, a baixa absorção pelo consumo doméstico e externo reforça a tendência deflacionária. No mesmo sentido, o setor imobiliário segue fraco e a demanda por residências não correspondeu aos estímulos, enfrentando gargalos estruturais importantes. Para 2023 é esperado um crescimento de 5,1%, ligeiramente acimada meta de 5,0%, estipulada pelo governo chinês. Todavia, há uma probabilidade razoável desse indicador ficar abaixo da meta, o que poderá influenciar negativamente o humor do mercado internacional.

CENÁRIO NACIONAL

O Copom confirmou as expectativas na sua última reunião de 2023, com uma redução da meta da taxa Selic em 0,5 p.p., ou seja, fechou o ano em 11,75%. O comunicado indicou a manutenção deste ritmo de cortes nas primeiras reuniões de 2024, com uma leitura de que a conjuntura não passou por alteração relevante.

As curvas de juros futuras cederam no mês, acompanhando o movimento de queda dos juros globais e a evolução positiva do cenário econômico local.

A inflação do país (IPCA) encerrou dezembro em 0,56%, fechando o ano de 2023 com alta acumulada de 4,62%, dentro do intervalo máximo da meta de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), fixado em 4,75%.

O Ibovespa acompanhou o movimento das Bolsas Globais e encerrou o mês com retorno positivo de 5,38% enquanto no ano encerrou em 22,28%.

Segundo o IPEA, conforme registrado no relatório “Visão Geral da Conjuntura, publicado em 20/12/2023, o PIB deve encerrar 2023 em 3,2%. Já o FMI estimou o PIB brasileiro em 3,1%, o que fará com que o Brasil salte duas posições e se torne a nona economia do mundo em 2023, com PIB estimado em US$ 2,476 trilhões.

 

PERSPECTIVAS

Com a esperada manutenção no ritmo de cortes da taxa Selic nas primeiras reuniões de 2024, bem como o IPCA rodando dentro das projeções estimadas pelo mercado, vislumbramos oportunidades de manutenção de ganho expressivo em ativos de renda fixa.

A atividade econômica vem apresentando trajetória de desaceleração mais clara no âmbito doméstico. Por outro lado, importante ressaltar alguns pontos de atenção: apesar de mais construtivo, o ambiente externo segue volátil, com riscos ainda presentes, o que poderá afetar o desempenho dos ativos negociados no Brasil, incluindo os de renda variável.

Considerando os riscos na conjuntura internacional, motivados pelos conflitos geopolíticos no Oriente Médio, Europa e África, as eleições norte-americanas, bem como as discussões sobre a substituição do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, cujo mandato encerra em 2024, percebemos algum risco de volatilidade nos ativos negociados no país, sobretudo os títulos públicos federais (NTN-B), que são a base das carteiras dos planos administrados pela Previdência BRB. Entretanto, por tratar-se de ativos de grande qualidade, especialmente por seu baixo risco de crédito, entendemos que os retornos de longo prazo continuarão superando as expectativas de rentabilidade para todos os Planos.

Como destaque adicional em 2023, ressaltamos que todos os planos administrados pela Previdência BRB superaram seus respectivos referenciais/meta atuarial, com destaque para o Planos CD-05, CV-03 e CD-METRÔ, que alcançaram 177%, 164% e 162% dos seus referenciais de rentabilidade, respectivamente.

PodPrev

Assista o 2º episódio do novo PodPrev. O RegiusCast agora é PodPrev e está mais atrativo e em novo cenário. Vale a pena conferir!

O diretor financeiro, Sandro de Souza, e a gerente de governança e planejamento, Geisiane Pacheco, comentam os resultados do ano de 2023.

Histórico de Rentabilidade dos Planos