Sumário

 Quadro Resumo

Plano

Recurso dos Planos (R$)

Rentabilidade (%) Desempenho no ano (%)* Meta/Benchmark
No mês

No ano

BD-01 2.796.608.658 0,93 1,58 90 IPCA + 4,65% a.a
CD-02 72.017.955 0,47 0,80 42 IPCA + 4,00% a.a
CV-03 790.083.486 0,66 0,17 9 IPCA + 4,00% a.a
CD-Metrô-DF 111.965.678 0,58 0,05 3 IPCA + 4,00% a.a
CD-05 26.928.114 0,62 0,10 5 IPCA + 4,00% a.a
BrasíliaPrev 2.837.697 0,70 0,92 48 IPCA + 4,00% a.a
RegiusPrev 136.472 0,81 1,75 92 IPCA + 4,00% a.a
PGA 93.218.834 0,63 0,30 16 IPCA + 4,00% a.a
 

 

Total dos Recursos dos Planos (R$)

3.893.796.895  

*Comparado à meta/benchmark do Plano

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Comentários do Gestor

CENÁRIO INTERNACIONAL

Em fevereiro, o cenário internacional foi marcado pela cautela com a dinâmica inflacionária nos EUA e pelas incertezas sobre o início do ciclo de corte de juros na economia norte-americana. Os juros futuros subiram e os índices de ações globais tiveram desempenho positivo, enquanto o dólar se valorizou frente às demais moedas.

O FED segue com sinalização moderada em relação ao início do processo de corte de juros, principalmente pelos dados de atividade ainda resilientes na economia norte americana.

A atividade americana vem seguindo numa direção robusta, com o PIB forte e o mercado de trabalho aquecido. Os dados recentes de inflação se mostraram mais pressionados que o esperado, sugerindo que a desinflação deve ser bastante gradual.

Na China, os indicadores recentes seguem consistentes com a projeção de crescimento em torno de 4,5% para o ano. No entanto, o mercado imobiliário ainda fragilizado e a inflação ao consumidor rodando em níveis baixos, talvez indicando uma demanda mais fraca, reforçam a atenção com o acompanhamento da economia chinesa.

Na Europa, a recuperação econômica continua lenta, onde percebemos queda no PIB em algumas das principais economias, como é o caso da Alemanha e Reino Unido, mas com inflação bem mais moderada, comparativamente ao cenário existente há um ano.

 

CENÁRIO NACIONAL

Em termos de política monetária, as informações sugerem que a taxa SELIC deve continuar com a redução em passos de 0,5 p.p. nas próximas reuniões do COPOM.  Com o cenário local caminhando na direção desejada (moderação de crescimento e desinflação), num contexto de mais confiança em torno dessas premissas, é possível uma taxa SELIC de 8,5% para o final de 2024, devendo ser mantida neste patamar ao longo de 2025, muito embora o Relatório Focus do Banco Central aponte para uma SELIC terminal de 9% neste ano.

O PIB do 4º trimestre de 2023 ficou estável (zero crescimento), em linha com o esperado pelo mercado.

Os dados de inflação continuam compatíveis com a desaceleração do IPCA e de melhora da sua composição, entretanto, em fevereiro, o IPCA veio acima do esperado, registrado em 0,83%, o que impactou na meta/índice de referência dos planos administrados, que ficou em 1,13%, exceção feita ao plano BD-01, que apesar de utilizar uma taxa de juros real maior (4,65% a.a.), utiliza a inflação com um mês de defasagem, ou seja, utilizou o IPCA de janeiro.

Em relação à renda fixa, no Brasil, apesar da evolução positiva de cenário no curto prazo, a curva de juros apresentou alta no mês, acompanhando o movimento de juros internacionais.

O Ibovespa acompanhou a trajetória favorável das bolsas globais e encerrou o mês com alta de 0,99%.

 

PERSPECTIVAS

Com a esperada manutenção no ritmo de cortes da taxa Selic, na ordem de 0,5%, para as reuniões do COPOM em 2024, encerrando o ano em torno de 8,5%, bem como o IPCA desacelerando, vislumbramos oportunidades de ganho em linha com as necessidades dos Planos em ativos de renda fixa.

Como destaque ressaltamos que em fevereiro foi observada uma abertura na curva de juros, acompanhando o mercado externo, o  que impactou negativamente os planos, dada as alocações serem majoritárias em títulos atrelados à inflação. Os Índices de Mercado Anbima, conhecidos pelo IMA, que são calculados com base na variação dos títulos públicos federais negociados no mercado secundário, tiveram pequena variação positiva no mês de fevereiro, compensando em parte as desvalorizações observadas no mês de janeiro.

 

 

Histórico de Rentabilidade dos Planos