Comentários do Gestor

A resiliência dos mercados foi duramente testada em janeiro. Dois choques testaram a confiança dos investidores num mercado que vem se valorizando há meses. O primeiro foi a eliminação da principal liderança militar do Irã pelos EUA e o segundo foi a eclosão de epidemia global com origem na China. Os efeitos do primeiro choque se dissiparam rapidamente, quando ficou claro, após alguns dias, que não haveria maiores consequências do ato norte-americano. O segundo choque é mais grave e duradouro. Os mercados estão, neste momento, procurando antecipar quais os impactos da nova epidemia sobre o crescimento econômico global, em geral, e da China, em particular. Já no cenário interno, a economia segue ritmo de aceleração gradual com o início da agenda legislativa cercada por expectativas sobre reformas. Além disso, apesar da variação do IPCA em janeiro ter sido de 0,21%, resultado abaixo do piso da mediana das expectativas (mediana era de 0,35% com piso de 0,31%), a taxa de inflação dos últimos doze meses ficou em 4,19%, acima do centro meta de 4,00%, mas dentro do limite de variação de 1,5 p.p. para cima ou para baixo. Positivamente, o núcleo de inflação (medida que procura capturar a tendência dos preços, desconsiderando distúrbios resultantes de choques temporários - vide aumento do preço da carne) subiu 0,22% em média contra 0,48% em dezembro. Os núcleos apresentam inflação de 2,96% nos últimos 12 meses, abaixo da meta de 4,00%. O segmento de Renda Variável (via fundos de investimento) foi positivo, num mês de queda da bolsa, porém a Renda fixa sofreu pela elevação das taxas de juros de mercado. Em um mercado financeiro volátil para esse primeiro semestre, iniciamos em janeiro a diversificação de investimento em outro segmento de macroalocação que é representado por fundo de investimento multimercado (estruturado) na busca de retornos superiores ao índice de referência do Plano.

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