Comentários do Gestor 

O segmento de estruturados, que participou com 4,30% da carteira, rendeu 1,29% e foi o único segmento que superou a meta do plano no mês (1,00%) e no ano.

A performance do segmento de renda fixa, o qual representou 90,86% da carteira, foi de -0,69%, enquanto o CDI, benchmark do segmento, rendeu 1,02%.  A rentabilidade da carteira do plano foi de -1,11%, impactada pelo aumento das taxas dos títulos públicos, uma vez que o plano detém 81,77% dos títulos (NTN-B) marcados à mercado, ou seja, sofrem o impacto da oscilação das taxas negociadas diariamente.

Em junho, foram adquiridos, aproximadamente, R$ 640 mil em NTN-B e, enquanto as taxas reais de juros superarem a referência atuarial do plano, mantém-se a estratégia de aquisição dos títulos NTN-B, cuja aquisições feitas nesse momento de mudança na ordem global têm elevado a taxa média de carteira, que, mesmo com os efeitos momentâneos da marcação a mercado, beneficiará os retornos do plano no médio e longo prazo. Atualmente a taxa média dos juros reais da carteira de NTN-B encontra-se em 4,91% contra 4% da referência atuarial.

A renda variável que representa 4,18% rendeu -11,33% e o Ibovespa teve retorno de -11,50%, refletindo o pessimismo em relação ao crescimento do global. O primeiro semestre deste ano denotou aversão a riscos e imprimiu muita volatilidade nos preços dos ativos, o plano rendeu 3,08%, enquanto o CDI entregou 5,42% e o IBOV – 5,99. Em que pese, haver diversificação e a assertividade das estratégias adotadas para o plano, neste momento, a rentabilidade de curto prazo sofreu por condições de mercado, mas por lado, foi possível elevar a taxa média da carteira.

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